Também chamada de peste bubônica, assim ficou
conhecida a pandemia que, vinda da China em navios mercantes, entre 1347 e
1350, rapidamente se espalhou para diversos países com conseqüências
desastrosas, reduzindo a população européia em aproximadamente um terço (cerca
de 25 milhões de pessoas).
Os ratos encontraram o local ideal para se proliferar,
pois os europeus não tinham noções de higiene, o que facilitava o contágio. O
doente morria geralmente em três dias com o corpo coberto de manchas azuis ou negras.
Havia três formas da peste se manifestar:
Peste bubônica – a mais comum, que se caracterizava
pela inflamação dos gânglios linfáticos do pescoço, virilhas e axilas,
Pneumônica – atacava os pulmões
Septicêmica – atacava o sangue, ocasionando hemorragias
em diversas partes do corpo.
A doença alastrava-se facilmente entre as pessoas
através de espirros e tosse com pus e sangue. O aspecto dos doentes era horrível,
os tumores secretavam sangue e pus, a urina, o suor, a saliva e o escarro
apresentavam aspecto escurecido (daí o nome peste negra). Há relatos de que as
pessoas acometidas pela peste fediam muito. Entre os sintomas é importante
ressaltar a febre alta e dores fortíssimas.
A peste não escolhia vítimas, morriam mulheres, crianças,
nobres, clérigos e camponeses. Durante este período a produção agrícola e
industrial diminui muito, houve escassez de alimentos e de bens de consumo. Os
efetivos militares diminuíram, a nobreza empobreceu e ocorreu a ascensão da
burguesia, que detinha a exploração do comércio. Todos estes fatores provocaram
grandes mudanças sociais. Devido à ignorância das pessoas naquela época,
cogitava-se a possibilidade da peste ser um castigo de Deus.
Os antibióticos revolucionaram o tratamento da peste,
tornando-a de agente da morte quase certa em doença facilmente controlável. São
eficazes a estreptomicina, tetraciclinas e cloranfenicol. Tratamentos mais
recentes vêm utilizando também a gentamicina e a doxiciclina com resultados
eficazes.
Aluna: Bruna Helena
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