Centenário da Obra "Eu" de Augusto dos Anjos
Grupo: Anderson Barbosa, Ismael Philipe, Luiz de França, Mário Henrique, Suellton Gabriel, Pâmella Lourenço, Thuanny Medeiros.
Série: 2º Ano Médio
Matéria: Literatura Prof. Lenilza
Obra "Eu"- Augusto dos Anjos
Augusto de Carvalho Rodrigues dos Anjos
nasceu em 28 de abril de 1884, no Engenho do Pau d’Arco (PB). Seus pais eram proprietários de engenhos, os quais seriam perdidos alguns anos
mais tarde, em razão do fim da monarquia, da abolição e da implantação da
república.Foi educado pelo próprio pai até ao período
antecedente à faculdade. Formou-se em Direito no Recife, contudo, nunca exerceu
a profissão. Criado envolto aos livros da biblioteca do pai
era dedicado às letras desde muito cedo. Ainda adolescente, o poeta publicava
poesias para o jornal “O Comércio”, as quais causavam muita polêmica, por causa
dos poemas era tido como louco para alguns e era elogiado por outros. Na
Paraíba, foi chamado de “Doutor Tristeza” por causa de suas temáticas poéticas. Augusto dos Anjos vivenciou a época do parnasianismo e
simbolismo e das influências destas escolas literárias através de seus escritores,
como: Olavo Bilac, Alberto de Oliveira, Cruz e Souza, Graça Aranha, dentre
outros. Porém, o único livro do escritor, intitulado “Eu”, trouxe inovação no
modo de escrever, com ideias modernas, termos científicos e temáticos
influenciados por sua multiplicidade intelectual. Pela divergência dos assuntos
tratados pelo autor em seus poemas em relação aos dos autores da época, Augusto
dos Anjos se encaixa na fase de transição para o modernismo, chamada de
pré-modernismo.O poeta tinha como tema uma profunda obsessão pela morte e teve
como base a ideia de negação da vida material e um estranho interesse pela
decomposição do corpo e do papel do verme nesta questão. Por este motivo foi
conhecido também como o “Poeta da morte”. Sua única obra marca a literatura brasileira pela linguagem e temática
diferenciadas. Essa obra foi publicada em 1912, então, nesse ano (2012)
comemora-se o centenário.
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