CONTROLE
DA ATIVIDADE DIGESTIVA
A presença de alimento na boca, a
simples visão, pensamento ou o cheiro do alimento, estimulam a produção de
saliva.
Enquanto o alimento ainda está na
boca, o sistema nervoso, por meio do nervo vago, envia
estímulos ao estômago, iniciando a liberação de suco gástrico. Quando o
alimento chega ao estômago, este começa a secretar gastrina (1), hormônio produzido pela
própria mucosa gástrica e que estimula a produção do suco gástrico.
Aproximadamente 30% da produção do suco gástrico são mediadas pelo sistema
nervoso, enquanto os 70% restantes dependem do estímulo da gastrina.
Com a passagem do alimento para o
duodeno, a mucosa duodenal secreta outro hormônio, a secretina (2), que estimula o pâncreas a
produzir suco pancreático e liberar bicarbonato.
Ao mesmo tempo, a mucosa duodenal
produz colecistocinina (ou CCK) (3), que é
estimulada principalmente pela presença de gorduras no quimo e provoca a
secreção do suco pancreático e contração da vesícula biliar (4), que lança a bile no duodeno.
Em resposta ainda ao quimo rico em
gordura, o duodeno secreta enterogastrona
(5), que inibe os movimentos de esvaziamento do estômago, a produção
de gastrina e, indiretamente, de suco gástrico.
Hormônio
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Local de produção
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Órgão-alvo
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Função
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Gastrina
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Estômago
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Estômago
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Estimula a produção de suco
gástrico.
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Secretina
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Intestino delgado
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Pâncreas
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Estimula a liberação de
bicarbonato.
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Colecistocinina
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Intestino delgado
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Pâncreas e vesícula biliar
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Estimula a liberação da bile
pela vesícula biliar e a liberação de enzimas pancreáticas.
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Enterogastrona
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Intestino delgado
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Estômago
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Inibe o peristaltismo estomacal
e a produção de gastrina.
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