quarta-feira, 30 de maio de 2012

GEO1M1


Geologia do Brasil

geologia do Brasil, juntamente com a região das Guianas, distingue-se nitidamente da do resto da América do Sul pela simples observação do mapa geológico com o territóriodo continente. Na região ocidental situam-se os Andes, que sobressaem como se fossem sua coluna vertebral, formando as cadeias montanhosas mais elevadas da América do Sul.
Larga faixa adjacente aos Andes, no lado oriental, comportou-se, em geral, como área subsidente no Cenozóico e atualmente está coberta por depósitos quaternários, estendendo-se em planícies baixas e contínuas com diversos nomes geográficos (PampasChacoBeniLlanos).
Ocorrem pequenas áreas de rochas pré-cambrianas distribuídas ao longo do geossinclíneo Andino (restos do embasamento trazidos à superfície pelos dobramentos e falhas) e outras dispostas transversalmente ao eixo da grande cadeia. No mais, somente afloram rochas paleozóicasmesozóicas e cenozóicas, na região andina e na faixa oriental adjacente.
Grande parte da área pré-cambriana do rio São Francisco é coberta por rochas sedimentares quase sem metamorfismo e só ligeiramente dobradas, das quais os calcários constituem boa parcela. Essa sequência conhecida como grupo Bambuí, possui idade que se situa em torno dos 600 milhões de anos. As circunstâncias indicam que a região do rio São Francisco já havia atingido relativa estabilidade nessa época. Nessa época, propriamente dita, assim como em todas as partes do mundo, não existiam ainda cidades, rodovias, ferrovias, estados, países, portos, aeroportos, enfim, tudo o que passou a ter história, a partir da invenção da escrita cuneiforme.
Suspeita-se que um grande ciclo orogenético de cerca de dois bilhões de anos de idade, chamado de Transamazônico, perturbou as rochas mais antigas da faixa pré-cambriana acima referida: a região do rio São Francisco.
As regiões do rio São Francisco e do rio Guaporé eram separadas, no fim do Pré-Cambriano, por dois geossinclíneos, o Paraguai-Araguaia, margeando as terras antigas do rio Guaporé pelo lado oriental.

Bacia Sergipe-Alagoas


A Bacia de Sergipe-Alagoas situa-se na região nordeste do Brasil e abrange os estados de mesmo nome, Sergipe e Alagoas, separados pelo rio São Francisco. Em sua porção terrestre apresenta uma área de 13.000 km². A parte submersa se estende por uma área de 32.760 km², até a cota batimétrica de 3.000 metros. A bacia limita-se, a norte, com a Bacia de Pernambuco/Paraíba, pelo Alto de Maragogi; a sul, o limite da porção emersa é constituído pela Plataforma de Estância e, no mar, pela Bacia de Jacuípe, através do sistema de falhas do Vaza-Barris.
A história geológica pós – paleozóica da bacia pode ser divida em duas grandes etapas. A primeira, do Jurássico Superior ao Cretássio inferior, é constituídas por terrenos não marinhos equivalentes ao do Recôncavo; a segunda, do Cretáceo Inferior ao Terciário Inferior, é constituída por formações marinhas

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