Estrutura geológica
. Bacias
sedimentares: Estrutura geológica de formação mais recente, que abrange pelo
menos 58% do país. Em regiões onde o terreno se formou na era Paleozóica
existem jazidas carboníferas. Em terrenos formados na era Mesozóica existem
jazidas petrolíferas. Em áreas da era Cenozóica ocorre um intenso processo de
sedimentação que correspondem às planícies.
. Escudos antigos ou
maciços cristalinos: São áreas cuja superfície se constituiu no Pré-Cambriano,
essa estrutura geológica abrange aproximadamente 36% do território brasileiro.
Nas regiões que se formaram no éon Arqueano (o qual ocupa cerca de 30% do país)
existem diversos tipos de rochas, com destaque para o granito. Em terrenos
formados no éon Proterozoico são encontradas rochas metamórficas, onde se
formam minerais como ferro e manganês.
. Terrenos vulcânicos: Esse tipo de estrutura
ocupa somente 8% do território nacional, isso acontece por ser uma formação
mais rara. Tais terrenos foram submetidos a derrames vulcânicos, as lavas deram
origem a rochas, como o basalto e a diábase, o primeiro é responsável pela
formação dos solos mais férteis do Brasil, a “terra roxa”.
Pré-Cambriano
A mais
antiga e mais vasta divisão do tempo geológico (gr. proteros = primeiro + zoé=
vida). O seu início não é ainda definitivamente conhecido, ultrapassando,
entretanto, a casa dos quatro bilhões de anos (estimativa baseada na
radioatividade); o seu término deu-se aproximadamente há 500 milhões de anos.
Designam-se comumente como pré-cambrianos os terrenos
formados durante essa era.
Constituem-se de rochas metamórficas (gnaisses, xistos) intensamente
dobradas e falhadas e rochas ígneas (granitos, etc.). A sua importância
econômica é muito grande, porque nos terrenos dessa era estão às maiores
reservas de ferro conhecidas, manganês, etc., sem mencionar-se ouro, cobre
níquel, prata, pedras preciosas, material de construção, etc. Distribuem-se os
terrenos pré-cambrianos largamente pelo mundo, sendo as suas áreas maiores de
ocorrência chamadas "escudos".
Na
Austrália constituem o Escudo Australiano; na África, o Escudo Etiópico; na
Ásia, o Escudo Agárico; na Europa, o Escudo Báltico; e, na América do Sul
formam dois escudos principais: o Escudo Guianense, ao norte do Rio Amazonas, e
o Escudo Rio Grandense, que compete ao sul e sudeste do Rio Grande Do Sul,
norte e nordeste do Uruguai. Fósseis de idade pré-cambriana são
comparativamente raros: estruturas possivelmente originada por algas (Collenia,
etc.), moldes de medusas, etc.
A
ocorrência de rochas grafitosas em terrenos desta era sugere vida orgânica,
enquanto os depósitos de ferro e de calcário são considerados por muitos autores
como sendo resultantes da atividade de bactérias.
As
maiores áreas de afloramento de rochas pré-cambrianas da América do Sul estão
no Brasil e nas Guianas. São os escudos. Os terrenos brasileiros mais antigos,
constituídos de rochas de intenso metamorfismo, foram denominados em 1915, de
complexo Brasileiro, por J.C. Branner. São também designados como embasamento
Cristalino, ou, simplesmente, cristalino. A bacia sedimentar do Amazonas, cuja
superfície está coberta em grande parte por depósitos cenozóicos, em
continuação aos da faixa adjacente dos Andes, separa o escudo das Guianas do
escudo Brasileiro.
O
escudo das Guianas abarca, além das Guianas, parte da Venezuela e do Brasil, ao
norte do rio Amazonas. As rochas mais antigas desse escudo datam de
2.500.000.000 mais ou menos 400 milhões de anos. Boa parte da superfície é
coberta por sedimentos horizontais não metamorfoseados, da formação Roraima,
que sofreram intrusões doleríticas datadas de 1.700.000.000 de anos. Essa é,
portanto, uma área estável desde longa data.
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